O setor de hidrogênio verde espera destravar boa parte dos R$ 200 bilhões em projetos anunciados pelo governo dentro do Programa Nacional do Hidrogênio, com a sanção do presidente Lula ao marco legal do segmento. Haverá incentivos fiscais de R$ 18 bilhões, em cinco anos, para a produção do energético, visando a descarbonização da indústria e dos transportes, além de estimular pesquisas e inovação.

Para ser considerado verde, o hidrogênio precisa usar energia renovável na eletrólise da água, uma das formas de produção.

Uma parceria do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) com a Cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável resultou numa unidade-piloto de H2V, com eletrólise alimentada por energia fotovoltaica. Entre as aplicações para o H2V , estão a geração estacionária de energia, armazenamento em células ou pilhas a combustível de óxido sólido e produção de combustível sustentável de aviação.

Por enquanto, os testes são com bicicletas elétricas. “Nos próximos meses, o hidrogênio será usado por outros laboratórios da Coppe para a produção de eletricidade e de catalisadores” , explica a professora Andrea Santos, coordenadora do Programa de Engenharia de Transportes - PET e da planta de fabricação de hidrogênio e do Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS) da Coppe.

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Fonte: Valor Economico

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Entenda a importância das pesquisas e testes utilizando o Hidrogênio Verde , confira o Livro da Profa. Andrea Santos e do Dr. Victor Hugo Souza de Abreu, "O Papel do Hidrogênio Verde na Descarbonização dos Sistemas de Energia e Transporte". Acesse AQUI e confira o Livro.