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Atualmente Coordenadora do Programa de Engenharia de Transportes e Secretária Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Andreia Santos foi convidada pelo canal Oriente Notícias para um bate-papo. O tema abordado foi: Alterações Climáticas Globais.
O bate-papo aconteceu no dia 23 de Agosto de 2023.
Saiba mais AQUI.
Título: “Análise da geração de viagens para hospitais de emergência localizados na cidade do Rio de Janeiro”
Palestrante: Sergio Ramos Ramirez
Orientadores: Licinio da Silva Portugal – PET/COPPE/UFRJ
Data: 01/09/2023
Horário: 09:00h
Local: Bloco H-106 – sala 01(antigo CEDOC)
Banca Examinadora:
Profa. Marina Leite de Barros Baltar – PET/COPPE/UFRJ
Prof. Licinio da Silva Portugal (Orientador) – PET/COPPE/UFRJ
Profa. Andréa Justino Ribeiro Mello - CEFET/RJ
Há 12 anos, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão/Tom Jobim), com 8,5 milhões de passageiros embarcados para o Brasil e exterior, era o segundo terminal aeroportuário mais movimentado do país. Em número de embarques, ficava atrás apenas do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.
Em 2022, a situação era bem diferente. Com 2,9 milhões de embarques domésticos e internacionais, o Galeão passou a ocupar apenas a décima colocação, ficando atrás também dos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Brasília, Viracopos (Campinas), Santos Dumont (Rio de Janeiro), Confins (Belo Horizonte), Recife, Porto Alegre e Salvador.
Considerando-se apenas os embarques domésticos (1,7 milhão em 2022), o Galeão é superado também pelos aeroportos de Fortaleza e São José dos Pinhais (Curitiba). Em 2012, o aeroporto carioca respondia 8,52% dos embarques domésticos do país. Em 2022, o percentual caiu para 2%.
O pesquisador Rafael Castro, especialista em aeroportos e professor do curso de graduação em turismo do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ), explica que o Rio de Janeiro, assim como São Paulo e outras grandes metrópoles mundiais, tem um sistema multiaeroportos (SMA), ou seja, é servido por mais de um aeroporto. Nesse caso, segundo ele, é preciso haver uma complementaridade dentro do sistema, com um aeródromo primário (principal) e outros secundários.
Confira o Resultado da Avaliação do Processo Seletivo de Candidatos para os cursos de Mestrado Acadêmico e de Doutorado do Programa de Engenharia de Transportes da COPPE/UFRJ 2023.3.
A cidade do Rio de Janeiro teve uma redução expressiva na movimentação de passageiros aéreos entre os anos de 2014 e 2022. A queda pode ser parcialmente explicada pela pandemia de covid-19, que causou um forte impacto no setor da aviação mundialmente, mas não foi o único motivo.
Segundo dados da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), compilados pela Agência Brasil, o total de viajantes que embarcam nos aeroportos do Rio (Galeão e Santos Dumont), tanto com destino a outras cidades quanto para o exterior, atingiu seu maior volume em 2014: 13,3 milhões.
Em 2022, os embarques somaram 7,8 milhões, ou seja, 41% (5,5 milhões) a menos que em 2014. Mesmo em 2019, portanto antes da pandemia, o número de embarques nos dois aeroportos já havia caído 15% em relação a cinco anos antes, para 11,3 milhões, depois de consecutivas quedas – a única exceção foi uma leve alta de 2016 para 2017.
Neste ano, se mantida a tendência registrada nos sete primeiros meses, os dois aeroportos devem fechar com pouco mais de 9 milhões de embarques.
A perda foi sentida principalmente no Aeroporto Internacional do Galeão, cujos embarques caíram 19% de 2014 a 2019 e 66% de 2014 a 2022. O Santos Dumont também teve queda no período de 2014 a 2019 (-8%), apesar de ter apresentado alta na comparação de 2022 com 2014 (2%).
Fonte: AgênciaBrasil