Não perca a chance de ingressar em um dos melhores programas de Engenharia de Transportes do Brasil!

As vagas são destinadas a candidatos que desejam aprofundar seus estudos e pesquisas na área, contribuindo para o avanço do conhecimento e da inovação em transportes.

Inscrições abertas até 18/04/2025.

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A crescente popularidade das bicicletas elétricas transformou a mobilidade urbana, mas também trouxe novos desafios para a segurança no trânsito. No Brasil, onde a infraestrutura cicloviária ainda é limitada, a convivência entre ciclistas convencionais e os usuários de modelos motorizados tem gerado preocupações, especialmente em cidades como o Rio de Janeiro.

O professor Glaydston Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ, alerta que a alta velocidade das bicicletas elétricas pode comprometer o tempo de reação dos usuários e aumentar o risco de colisões, principalmente em ciclovias estreitas e compartilhadas. “Essas vias não foram planejadas para esse novo tipo de mobilidade, e isso exige uma adaptação tanto na infraestrutura quanto na regulamentação”, explica.

Atento a essa realidade, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabeleceu regras para tentar equilibrar inovação e segurança. Entre as normas, a potência dos motores das bicicletas elétricas deve ser limitada a 350 watts, e a velocidade máxima permitida é de 25 km/h. “A regulamentação por si só não basta. É fundamental garantir a conscientização dos usuários e um monitoramento adequado para que as regras sejam realmente eficazes”, ressalta.

Para tornar o trânsito mais seguro e organizado, ele sugere algumas medidas essenciais:

Expansão da faixa cicloviária para pelo menos 4,5 metros;
Criação de faixas exclusivas para bicicletas elétricas em vias de tráfego intenso;
Implementação de zonas de baixa velocidade para maior segurança;
Reforço na sinalização e fiscalização, incluindo o uso de radares móveis específicos;
Campanhas educativas para conscientizar ciclistas e pedestres sobre o respeito às regras de trânsito.
Diante da rápida evolução da mobilidade urbana, é essencial que as cidades se adaptem para garantir que inovação e segurança caminhem juntas.

Fonte: COPPE UFRJ

No dia 14 de abril de 2025, das 15h às 17h, será realizada uma palestra com o Prof. Rafael Barbastefano, no CEDOC - H106 (Sala Prof. Walter Porto), com transmissão também no modo híbrido.

⚠️ A participação é obrigatória para os alunos do PET.

O Prof. Rafael Barbastefano é Professor Titular do Departamento de Engenharia de Produção do CEFET/RJ. Possui graduação, mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com sólida atuação acadêmica e científica. Atualmente, exerce o cargo de Diretor Científico da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO). Seus interesses de pesquisa envolvem aplicações em redes sociais, prospecção tecnológica e ensino a distância.

Data: 14 de abril de 2025
Horário: 15h às 17h
Local: CEDOC - H106 - Sala Prof. Walter Porto
Modo: Híbrido

Clique AQUI para acessar a transmissão online!

O evento é uma oportunidade valiosa para aprofundar com um dos nomes de destaque na área de Engenharia de Produção no Brasil. 

A Profª. Andrea Santos, do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da COPPE/UFRJ, participou de um vídeo para a H2Brasil, no qual destacou a relevância das pesquisas sobre hidrogênio e seus impactos na mobilidade urbana e no setor energético.

Segundo a professora, a nova economia do hidrogênio exige um processo contínuo de testes e disseminação de conhecimento, e as plantas-piloto nas universidades desempenham um papel essencial nesse amadurecimento tecnológico. “A importância dessas plantas-piloto nas universidades, onde a gente está testando, produzindo artigos e divulgando dados, é fundamental para apoiar no conhecimento e no amadurecimento dessa tecnologia”, relatou.

No PET/COPPE/UFRJ, os pesquisadores estão analisando como o hidrogênio pode influenciar redes de energia e contribuir para novas soluções de mobilidade sustentável. “Desenvolvemos pesquisas para entender como esse hidrogênio pode trazer uma série de impactos em termos de rede, sistema de energia e também como o hidrogênio vai apoiar na micromobilidade”, explicou a professora.

Um dos projetos em andamento envolve bicicletas elétricas híbridas movidas a hidrogênio. Esses veículos possuem, além da bateria tradicional, cilindros para armazenamento de hidrogênio na forma gasosa. “Temos no projeto quatro bicicletas que são bicicletas elétricas híbridas a hidrogênio. A gente faz testes de autonomia e avalia o impacto dessa bicicleta no sistema de mobilidade em cidades, por exemplo, na entrega de mercadorias”, destacou Andrea Santos.

A pesquisa reforça o potencial transformador do hidrogênio na mobilidade das cidades. “Tem um potencial muito grande para revolucionar a mobilidade urbana”, concluiu a professora.

Confira o vídeo completo AQUI.